
Recentemente me deparei com um artigo muito interessante do Jornal Pioneiro que circula na cidade de Bragança Paulista e região, escrito por Claudia Fonseca Rosès, Administradora e Professora da Universidade São Francisco, o artigo destaca-se pelo titulo Mulheres nos negócios: a escalada feminina de sucesso, autora apresenta a evolução continua e sustentável das mulheres no âmbito profissional, tal fato chama atenção ao alto grau de empreendedorismo que encontra-se enraizado na cultura feminina conteporanêa ou será que o empreendedorismo já vem de datas antigas,pertencendo a alma feminina? Para responder essa questão fomos pesquisar o comportamento das mulheres em décadas passadas. O trabalho das mulheres não depende tão somente da demanda do mercado e das suas qualificações para atendê-la, mas decorre também de uma articulação complexa de características pessoais e familiares. A presença de filhos, associada ao ciclo de vida das trabalhadoras, à sua posição no grupo familiar - como cônjuge, chefe de família etc -, à necessidade de prover ou complementar o sustento do lar , são fatores que estão sempre presentes nas decisões das mulheres de ingressar ou permanecer no mercado de trabalho.Este fato é facilmente comprovado por uma pesquisa executada em uma Industria na cidade de Bragança Paulista onde 37,5% do quadro de colaboradores é feminino, salientando que todas apontaram um crescimento profissional muito satisfatório superando a classe masculina, iniciaram suas funções como auxiliares e atualmente atuam em cargos técnicos, ou seja, empreenderam mais que os homens em suas funções.
Tradicionalmente, os efeitos da maternidade na vida profissional das mulheres eram evidenciados, até a década de 70, pela diminuição das taxas femininas de atividade a partir da idade de 25 anos, quando, presumivelmente, os filhos eram ainda pequenos.
A partir de meados dos anos 80, entretanto, uma reversão dessa tendência vem se consolidando, indicando que a atividade produtiva fora de casa tornou-se tão importante para as mulheres quanto a maternidade e o cuidado com os filhos. Os efeitos da maternidade no trabalho feminino permanecem, mas foram bastante atenuados.
Ainda que a presença de crianças pequenas seja um limitador real da atividade feminina, outras variáveis podem vir a estimulá-la: a presença de serviços públicos e particulares de atenção à maternidade ( mais comuns em zonas urbanas), a necessidade econômica das famílias para fazer frente as suas necessidades,seja à renda domiciliar diminuída pela perca de trabalho do seu cônjuge,ou mesmo, ainda que em menor medida, a presença de um maior poder aquisitivo de um segmento de famílias o qual, todos esses fatores propiciam às trabalhadoras o necessário suporte para a sua ausência do lar. É isso que os dados parecem sinalizar pelo IBGE, e que fica ainda mais claro em 2007: neste último ano, a taxa de atividade das mulheres com filhos com idade até 2 anos (51,9%) apresenta-se apenas um pouco menor que aquela total (54,0%) , embora ainda distante da taxa das mulheres com filhos maiores de 7 anos ( 69,1%), as quais, mais liberadas do cuidado com crianças pequenas, podem se dedicar mais integralmente ao trabalho.
Na maioria das unidades da federação, predominam entre as chefes de família as mulheres pretas e pardas e, invariavelmente, o rendimento mensal dos domicílios chefiados por mulheres é inferior àquele dos domicílios cujos chefes são do sexo masculino, esse fato não é animador, a mulher é remunerada de uma forma inferior ao homem, mas por outro lado podemos dizer que elas cuidam melhor das suas finanças pessoais do que os homens, elas assumem posturas e atitudes adequadas ao equilíbrio financeiro familiar para que assim não falte o básico para sobrevivência da sua família, enquanto muitos chefes de famílias se endividam e não conseguem por muitas vezes oferecer o mínimo necessário. Em 2008, 53% das chefes de família contavam com um rendimento domiciliar mensal de até 3 salários-mínimos conforme fonte IBGE.É possível afirmar, portanto, que, no âmbito da oferta de trabalhadoras, tem havido significativas mudanças. Restam, no entanto, algumas continuidades que dificultam a dedicação das mulheres ao trabalho ou fazem dela uma trabalhadora de segunda categoria. As mulheres seguem sendo as principais responsáveis pelas atividades domésticas e pelo cuidado com os filhos e demais familiares, o que representa uma sobrecarga para aquelas que também realizam atividades econômicas. Exemplificando concretamente essa sobrecarga, confronte-se a grande diferença existente entre a dedicação masculina e a feminina aos afazeres domésticos. As desigualdades vividas no cotidiano da sociedade, no que se refere às relações de gênero, não se definiram a partir do econômico, mas, especialmente a partir do cultural e do social, formando daí as "representações sociais" sobre as funções da mulher e do homem dentro dos variados espaços de convivência, ou seja: na família, na escola, na igreja, na prática desportiva, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade. Com todos os obstáculos enfrentados pelas mulheres podemos então afirmar que o ser feminino é realmente a mente mais empreendedora, já nascendo com esse dom, onde a vida a molda em uma evolução e vem passando entre gerações, que se atira cada vez mais aos desafios que lhe são impostos e os que elas almejam. Nós homens devemos caminhar lado a lado sem mais diferenças.Há um ditado que diz; Atras de um grande homem sempre há uma grande mulher, poderíamos então transformar este dito popular em; Ao lado de um grande homem sempre há uma grande mulher.
felicidades!!! Cristiano Pereira.