segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Compramos o que necessitamos ou o que nos desejam vender?

Nas palestras do Rumo à saúde financeira pessoal, abordamos fortemente a questão da definição de prioridades para que não exista desequilíbrio no orçamento familiar, aconselhando; cuidado com o que querem nos vender! Quando abordamos esse fato, não estamos nos referindo a qualidade do produto ou o preço, e sim, quanto à real necessidade dos consumidores.Vou explicar utilizando o artigo publicado na revista Residências 39/2008 do professor de pós-graduação da FVG e ESPM José Luiz Tejon, como os clientes são vulneráveis as técnicas de marketing.Em seu artigo que traz uma visão extraordinária sobre o marketing, aborda que deixamos de ser compradores e nos transformamos nos maiores vendedores do mundo. Intrigante não acham? O marketing moderno é a solução empresarial que considera aquilo que o consumidor nem sabia que queria ou que existia!
Não vivemos mais sem internet e e-mail, porém não houve por parte da população nenhuma manifestação requisitando esses serviços que foram simplesmente imaginados, criados e vendidos. Os agricultores do mundo todo compram sementes transgênicas. Os transgênicos foram imaginados, criados e vendidos. Não existiam cemitérios modernos, que mais parecem parques e jardins. Um dia alguém imaginou, criou e vendeu o primeiro. Agora virou a nova moda da arte funerária. Ninguém saiu correndo e implorando pelo lançamento das bonecas Barbie, pela Coca-Cola, pela Pepsi Twist, pelo rato Mickey, pela Smirnoff Ice, pelos sacos de ração importados que custam em média R$ 150,00. Não houve nenhum glamour popular pelos filhotes com pedigree de cachorros esquisitos que valem mais de R$ 1.500,00 cada um! E o mundo não acabaria se Gisele Bündchen, “a bela”, não existisse ou acabaria?
As coisas modernas, já nascem com um vendedor embutido dentro delas, ou seja, nós mesmos comprando o que os outros têm o que querem nos vender e o que achamos que merecemos. Todos esses fatos são porque as empresas sábias e visionárias estão mudando suas ferramentas de marketing. Antigamente nós consumidores (clientes) éramos considerados como o start no lançamento de produtos ou serviços, de praxe às empresas pesquisavam nossas necessidades e aspirações. A famosa pesquisa: o que o senhor deseja? em que posso lhe ajudar? Essa visão é conhecida como FOCO NO CLIENTE, o cliente que manda. Mas tudo muda e não há de ser diferente no marketing. A ordem do momento é o FOCO DO CLIENTE, ou seja, ás empresas não mais nos perguntam o que queremos, o que desejamos, ela saiu da posição de perguntar e passou a agir e pensar como cliente. A estratégia é se colocar ao lado do cliente e estando ao seu lado ter a mesma visão. Essa estratégia consegue aproximar a empresa do seu cliente sentindo suas aspirações, necessidades e desejos. Somos surpreendidos com produtos e serviços que visam facilitar nossas vidas, nosso dia-a-dia, nos fornecendo qualidade de vida.
Infelizmente o cliente ainda não aproveita essas oportunidades em seu próprio beneficio. Exemplo disso pode ser verificado com casos da Motorola fabricante de celulares, que com um portfólio de produtos, para todos os bolsos e necessidades, disponibilizando celulares que acessam a internet, mandam e recebem e-mail, fazem conferência, filmam e tiram fotos com alta qualidade e muitas outras tecnologias em um único aparelho. Puxa que legal! Maravilha esse produto pode facilitar e muito minha vida. Mas o que se propõe é refletir sobre a real necessidade de toda essa tecnologia na palma da minha mão, caso contrário amigo leitor, consuma o produto que melhor lhe atende, não compre além de sua necessidade de uso, isso poderá levá-lo a um endividamento desnecessário que com certeza lhe trará grandes frustrações, doenças, depressão, relacionados a suas finanças.Invista a todo momento em produtos e serviços que lhe tragam retorno financeiro, porque a felicidade momentânea pode ser transformar em um desastre no futuro. São por pequenas ações que a educação financeira faz sentido na vida do consumidor, e ao final de um ano, somando as economias você vera como somos vulneráveis aos apelos para consumir. Você já se comprou hoje?

Sucesso e felicidade a todos

Um forte Abraço

Cristiano Pereira

4 comentários:

  1. Olá Cristiano, gostaria que você, se possível estar postando algo referente ao FOCO NO CLIENTE, FOCO DO CLIENTE, achei seu artigo interessante, gostaria que você aprofunda-se nesse assunto. Obrigada.

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  2. Cristiano,

    Concordo com a colega acima, foco no cliente é o que mais escutamos falar, porém, a perspectiva de foco do cliente é nova pra mim, um artigo sobre esse assunto seria interessante.
    Abraço

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  3. olá!
    Amigos leitores, em breve será publicado um artigo especifico sobre O FOCO DO CLIENTE.
    Abraços e obrigado

    Cristiano Pereira

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  4. armando tedechi filho8 de setembro de 2009 às 10:18

    valeu cristiano, já percebi muitos progressos na sua forma de se expressar com seus leitores.
    um abração.
    prof. armando.

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