Rangel(1995), ressalta que, em muitas empresas, não há equipes de trabalho, mas verdadeiros bandos, realizando trabalhos sem nenhuma sinergia. Transformar bandos em equipes é uma forma eficiente de criar sinergia e maximizar os esforços individuais. Uma forma de tornar os funcionários mais comprometidos com os resultados é fazer com que eles participem do processo de decisão. Assim, os mesmos se mobilizam mais em função dos objetivos da empresa. Para tanto, recorre-se á liderança participativa que se trata de uma mudança de atitude na comunicação, estimulando a participação dos funcionários.
Os lideres devem buscar o comprometimento de todos no processo rumo à excelência do desempenho. Este sistema promove a lealdade e o trabalho em equipe baseada nos valores e na busca do atendimento dos propósitos comum. Encoraja e apóia a iniciativa a criatividade e o gerenciamento dos riscos.
Armand (1991) destaca que a qualidade é, em essência, o resultado do trabalho humano, trabalho este individual e de equipe. É fundamental para a qualidade uma boa gestão de liderança de pessoas na mobilização destas, no conhecimento, nas habilidades e atitudes de todos da organização.
O processo de melhoramento da equipe é um evento de aprendizagem e que, se todos da empresa participassem de uma equipe ao mesmo tempo, não mais ocorreria problemas de comunicação. Quando as palavras usadas são imprecisas, existe confusão e diluição dos esforços. Desta forma, há necessidade de se utilizar requisitos adequados juntamente com os significados tangíveis a todos. É essencial que as empresas mudem sua cultura para melhor, de maneira permanente. Assim, a melhoria da qualidade em todos os aspectos torna-se duradoura.
Cada vez mais o trabalho em equipe é valorizado. Porque ativa a criatividade e quase sempre produz melhores resultados do que o trabalho individual, já que "1+1= 3".
Por tudo isto aqui ficam dez dicas para trabalhar bem em equipe.
1. Seja paciente
Seja moderado na exposição de seus pontos de vista e ouça os integrantes de sua equipe. Aja sempre com respeito ao próximo, mesmo não concordando com a opinião dele.
2. Aceite as idéias dos outros
Seja humilde em aceitar outras opiniões. Não imponha suas idéias, conceitos e preconceitos. Lembre-se que o objetivo é conseguir atingir a meta.
3. Não critique os colegas
Tenha diplomacia em lidar com conflitos e não critique o indivíduo, você pode discordar de suas opiniões, mas não pode agredir a pessoa. Sempre avalie as idéias propostas antes de tecer um comentário e seja polido e tenha argumentos.
4. Saiba dividir
Não queira ser mandão. Divida as tarefas por talentos e competências, não por coleguismo ou corporativismo.
5. Trabalhe
Não é por trabalhar em equipe que deve esquecer suas obrigações. Dividir tarefas é uma coisa, deixar de trabalhar é outra completamente diferente.
6. Seja participativo e solidário
Procure dar o seu melhor e procure ajudar os seus colegas, sempre que seja necessário. Da mesma forma, não deverá sentir-se constrangido quando necessitar pedir ajuda.
7. Dialogue
Ao sentir-se desconfortável com alguma situação ou função que lhe tenha sido atribuída, é importante que explique o problema, para que seja possível alcançar uma solução de compromisso, que agrade a todos.
8. Planeje
Quando várias pessoas trabalham em conjunto, é natural que surja uma tendência para se dispersarem; o planejamento e a organização são ferramentas importantes para que o trabalho em equipe seja eficiente e eficaz. É importante fazer o balanço entre as metas a que o grupo se propôs e o que conseguiu alcançar no tempo previsto.
9. Evite cair no "pensamento de grupo"
Quando todas as barreiras já foram ultrapassadas, e um grupo é muito coeso e homogêneo, existe a possibilidade de se tornar resistente a mudanças e a opiniões discordantes. É importante que o grupo ouça opiniões externas e que aceite a idéia de que pode errar.
10. Aproveite o trabalho em equipe
Afinal o trabalho de equipe, acaba por ser uma oportunidade de conviver mais perto de seus colegas, e também de aprender com eles.

Referêncas Bibliográficas.
Armand Vallin Feigenbaum, Total quality control. Mcgraw-Hill, 1991.
Alexandre Rangel, Momento da qualidade. São Paulo: Atlas,1995.
imagem em: http://melhoragora.org/.
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